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Crise Americana derruba bolsas mundiais.

  

“ Tudo o que sabemos sobre a crise financeira global é que sabemos muito pouco “

Paulo Samuelson

 

No encalço da tendência de fortes perdas das principais praças financeiras do mundo, o Ibovespa dá início à semana em forte queda de 3,35%, a 59.914 pontos.

Embora a agenda econômica dos EUA contenha importantes dados nesta segunda-feira (17), é o setor financeiro quem penaliza o desempenho das bolsas. O JP Morgan anunciou a compra do Bear Stearns por cerca de US$ 240 milhões, bem abaixo do apresentado pelos papéis do banco de investimentos no mercado.

Em resposta, os papéis da instituição registram forte desvalorização em torno dos 90%, puxando negativamente os mercados futuros norte-americanos. E o Bear Stearns não é o único a levantar tensões em torno do setor financeiro, mais surpresas poderão ocorrer num futuro próximo.

O UBS anunciou a demissão de 8.000 funcionários e uma proposta de aumento de capital, ambas mal recebidas pelo mercado. Com isso, os ativos do banco registram sua maior queda em nove anos na bolsa suíça de Zurique.

Na Asia, a bolsa de Tóquio fechou com forte queda nesta segunda-feira, influenciada pela desvalorização do dólar frente ao iene e também devido a preocupação maiores em relação ao futuro da economia norte-americana.

Na europa, seguindo as preocupações globais com a saúde da econômica Americana, as bolsas abriram com forte queda, com destaque para a bolsa de  Frankfurt que chegou a estar a cair mais de 4 %.

A agenda da semana tem inicio com a divulgação nesta segunda-feira do NY Empire State Index de março, já na terça-feira saberemos a decisão do FED para a taxa básica de juros norte-americana ( expectativa de corte de 0,75 %, qualquer coisa abaixo desse valor ser mal recebida pelo mercado ), na terça-feira teremos também a divulgação do PPI ( Producer Price Index ) de fevereiro ( expectativa de 0,2 % ) e na quarta-feira, aqui no Brasil será divulgado o IGP-M de março.

 

FMI vê economia do Brasil  mais sólida e elogia Bolsa Família

O diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Anoop Singh faz rasgados elogios a situação da economia brasileira e à condução da política econômica. Para Singh, o Brasil “ esta aproveitando os benefícios de políticas bem sucedidas de estabilização, das reformas estruturais, da abertura externa crescente e da redução das vulnerabilidades “, que permitiram ao pais crescer a taxas mais elevadas num cenário de inflação mais baixa e com redução da divida publica em relação ao PIB

Sobram elogios também para o Bolsa Familia, o principal programa social do governo Lula. “ Em especial, o Bolsa Familia ajudou a melhorar as bases sociais das politicas de crescimento, e as conquistas sociais são importantes para dar mais sustentabilidade à economia” afirmou Singh.

Paulo J H Dias - IDEAL INVESTIMENTOS

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