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Eleição no Rio Grande do Sul vai custar R$ 15 milhões

Recursos serão aplicados no custeio do pleito e nas despesas com os mesários.

Porto Alegre - Se em 21 anos a democracia deu aos brasileiros conquistas como a liberdade, direitos constitucionais e tranquilidade, a mesma democracia precisa cobrar de cada um de nós um preço. No caso das eleições desse ano, o valor é R$ 15,3 milhões, só para o Rio Grande do Sul, que tem 8.112.236 de votantes e é o quinto colégio eleitoral do País. O valor representa cerca de R$ 1,88 por eleitor na escolha dos representantes ao governo do Estado, Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado e presidente da República. Os valores são semelhantes em ano de votação para prefeitos e vereadores.

Os custos, divididos em duas partes – pessoal e custeio – são garantidos por uma lei, aprovada em todos inícios de anos eleitorais, onde cada estado recebe uma porcentagem de acordo com o seu eleitorado. Segundo o Secretário de Orçamento e Finanças do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Alexandre Kausch, não é possível gastar menos. "Estados do norte, por exemplo, gastam ainda mais, porque têm dificuldades de locomoção e precisam muitas vezes até de barcos", lembra.

Rio Grande do Sul ainda é um dos que menos gastam

Só com pessoal, o custo das eleições de outubro está previsto para ser R$ 5,1 milhões e em custeio, R$ 10,2 milhões. Isso inclui, principalmente convocação e alimentação de mesários, transporte de urnas, locação de veículos, frete e transporte e encomendas, disque eleições e pagamento de estagiários, que fica em torno de R$ 1 milhão. "Somos um dos estados que menos gasta" afirma Kausch. O recurso não é repassado para os municípios. Todo o pagamento é centralizado no Tribunal Regional Eleitoral, que recebe o valor do Tribunal Superior Eleitoral em parcelas, conforme a necessidade de gasto.

Fonte: Jornal NH - Laura Píffero/ Da Redação